Nascido na cidade de Essex, na Inglaterra, no ano de 1979, e criado em Wiltshire, Jamie Cullum tem se tornado uma referência do Jazz contemporâneo.
Críticos e entusiastas o têm considerado uma das melhores aquisições da música no século, por sua capacidade incrível de composição, bem como à maneira como Cullum tem ressignificado clássicos do gênero atribuindo-lhes novas roupagens com uma interpretação muito singular.
Além de cantor e compositor, Cullum se destaca por ser um exímio instrumentista. Iniciou sua carreira profissional em 1999, mas já se coloca como um veterano no universo da música.
O jeito despojado e excêntrico faz de Jamie um crooner fora dos padrões, vestido de calça jeans e tênis nos pés, ele chama atenção, também, pelo seu estereótipo avesso aos padrões dos crooners clássicos.
Conheci esse cantor por acaso, procurando algumas canções e cantores de Jazz no Google, me deparei com uma reportagem que comentava sobre um tal “Frank Sinatra de All Star”, o título da reportagem já me chamou a atenção, quando ouvi “o menino” fiquei embasbacado, era realmente um grande intérprete, logo depois descobri que também é compositor, o que aguçou ainda mais a minha curiosidade acerca do rapaz, então procurei suas canções na internet e me tornei, vamos dizer assim, um fã.
Conheci esse cantor por acaso, procurando algumas canções e cantores de Jazz no Google, me deparei com uma reportagem que comentava sobre um tal “Frank Sinatra de All Star”, o título da reportagem já me chamou a atenção, quando ouvi “o menino” fiquei embasbacado, era realmente um grande intérprete, logo depois descobri que também é compositor, o que aguçou ainda mais a minha curiosidade acerca do rapaz, então procurei suas canções na internet e me tornei, vamos dizer assim, um fã.
Sua maneira de interpretar é de uma peculiaridade curiosa, ele meio que faz um Jazz Pop, mas sem desconfigurar o gênero, pelo contrário, ele agrega. Tomadas as devidas proporções, tive com ele a mesma impressão de quando ouvi Amy Winehouse, uma maneira de fazer do clássico o escopo de uma obra contemporânea, sem incorrer no erro da “midiotização”.
Seu primeiro álbum Heard It All Before, de 1999, teve uma tiragem incial de 500 cópias, pois sua produção foi feita de maneira independente, quando o cantor ainda tinha 19 anos de idade. O sucesso do álbum levou o jovem artista a participar da coletânea Geoff Gascoyne Songs of the Summer.
Estudou Literatura, Cinema e Teatro na Reading University, formou-se em 2001. Em 2002 Jamie Cullum lançou o seu segundo álbum, o célebre Pointless Nostalgic, que trouxe a visibilidade que o jovem cantor precisava. Em 2003 assinou contrato com Universal Records e lançou o seu terceiro álbum Twentysomething, que conquistou a incrível marca de disco de platina, uma grande conquista, uma vez que o mercado fonográfica está em crise. Cullum se tornara, com isso, o artista de Jazz que mais vendeu no Reino Unido.
Em 2005, Cullum lançara seu quarto álbum, Catching Tales, já consolidado como um dos maiores artistas de Jazz do mundo, o sucesso foi inevitável. Sucesso de crítica e vendagens, em 2009 o cantor lançou The Pursuit, que agregou maior densidade a sua obra.
Jamie Cullum é daqueles artistas que seguem uma progressão na carreira, não é apenas mais um rapaz tentando fazer Jazz, pelo contrário, ela (re)faz o Jazz. É, sem dúvida, uma das maiores promessas da música mundial, diria até que ultrapassou o sentido da promessa, e já se instaurou como um dos grandes nomes da música, por sua versatilidade, sua técnica, sua emoção e sua genialidade enquanto artista.
Diria que Jamie ao interpretar uma música de outro artista, não fica apenas na superficialidade de fazer um cover, mas ele compõe sobre aquela música, ele é um verdadeiro intérprete.
Fico feliz de poder indicar mais um bom cantor para vocês. Espero que vocês se deliciem com essa belíssima voz e com toda essa musicalidade que Jamie Cullum traz em sua obra.
Egberto Vital
04 de fevereiro de 2012
Eu costumo não acreditar que os melhores talentos estão longe longe dos olhos da mídia, pois detesto generalizações, mas sei que longe dos mesmo olhos se encontram pedras como esta.
ResponderExcluirNão fazia a mínima idéia de quem é esse rapaz, mas gostei dele, curti o timbre de voz, como interprete e como compositor. E há quem diga que a fonética britânica não é melodica ¬¬
Muito bom, adorei