Yara: uma flor de Lírio que brota do árido chão da Esperança



Que semana produtiva está sendo esta para mim. Uma semana de muitas surpresas, muitos textos bons estão chegando até mim. E como meu blog é uma espécie de “prostituta” que “pra tudo abre”, gosto de falar sobre todos eles, sem distinção.
No entanto, a notícia que trago pra vocês hoje me deixa muito lisonjeado e extremamente feliz. Vou apresentar um livro fantástico, o qual observei seu processo criativo e produtivo de perto, bem de perto, pois li os manuscritos do autor, e acompanhei a sua labuta, pois ele trabalhou tal qual um ourives ao forjar sua mais perfeita obra, e concluiu um livro que é autêntico e digno no ponto de vista estético-literário.
A obra que apresento pode se tornar um dos textos literários mais importantes de nosso cânone, não só pelo conteúdo histórico densa e detalhadamente talhado pelo autor ao longo da narrativa, mas por trazer para o discurso contemporâneo a voz das minorias, no caso deste, a voz dos povos indígenas tão subjugados desde a invasão portuguesa. O autor nos faz viajar até o século XVI e nos mostra toda a vivência dos índios Tupinambás que habitavam o litoral baiano e que tiveram, como muitas outras nações de nosso país, sua cultura tolhida e desconstruída pelo “progresso” trazido pelo homem branco europeu.
O autor dessa obra fascinante é uma pessoa que tenho muito carinho e admiração, é meu primo, mora aqui na cidade Esperança e atualmente é graduando do curso de Ciências Sociais na Universidade Federal de Campina Grande. Dedica sua vida ao estudo da cultura e povo indígenas. Yara: os inocentes não têm perdão, o livro em questão neste post, é a obra de estreia do genial escritor Wellington Pereira, do qual tenho orgulho e satisfação em comentar por aqui, já que este é um blog que se destina, em sua premissa maior, à exposição da arte literária.

Seguem, abaixo, breves grifos do próprio autor sobre o livro:

“O livro Yara se passa em duas fases. Inicialmente se vê um pouco da vida dos índios Tupinambás que habitaram o litoral baiano no século XVI. Uma série de costumes e ritos é registrada na obra. Num segundo momento, tem início a colonização naquelas terras e a navalha do "progresso" passa bem dentro das aldeias tupinambás. Tem início um processo de extinção daquele povo, já profetizado pelo grande pajé. É neste segundo momento que surge Yara, filha de uma índia com um prisioneiro branco, que já não sendo completamente índia nem completamente branca é uma coisa nova no mundo. A sementeira humana que geraria os futuros brasileiros.”

O livro “Yara”, já está sendo comercializado pelo site Clube de Autores, a priori, será vendido apenas pela internet. No entanto ele pode ser adquirido em dois formatos: você pode comprar o livro impresso pelo valor de R$ 48,32 ou comprar no formato e-book, ou seja, em formato digital pelo valor de R$9,65. Também está disponível no site Agbook nos valores de R$ 36,26 para livro impresso, e R$ 6,03 para e-book, e tem um detalhe, no Agbook o frete é grátis.

Eu recomendo esta obra a todo e qualquer leitor que seja apaixonado por literatura e por bons textos. O trabalho de Wellington Pereira foi minucioso e feito com muita paixão. Espero que muitos tenham a oportunidade de ter esse belo livro em casa.

Parabéns, Charlinho, você merece!


Egberto Vital
03 de março de 2011

2 comentários:

  1. Valeu cara! é isso O livro ta bacana e tem muita etnologia. Abraços!

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  2. EI CARA BLOG MASSA AMEI! DEPOIS DA UMA OLHADA NOS MEUS... ;P
    http://myasjhon.blogspot.com
    OK! VLW!!!

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