(Dedicado a Wellington Vital Pareira [LETO])
Contando passos, catando pedras
Bocejando algo, inventando regras
Sigo meu caminho só, ao sol...
Lagos cristalinos, rios pequeninos
Movem-se em harmonia.
E sigo meu caminho pensando
Penso no destino dos mortais
Destruído pelo egoísmo material
Esmagador dos valores humanos.
Meu caminho agora está florido
Sinto o cheiro das rosas no ar
O canto dos pássaros a voar
Na imensidão do espaço.
Na extensão do caminho
Encontro um menino
Ele me fala de amor, igualdade...
Sorrindo ao vento, fala-me
Dos encontros, encantos e desencontros
Que habitam a existência dos seres.
E seguimos eu e o menino...
Com o olhar perdido no horizonte
O menino pede que amemos a verdade
Pois assim teremos o trigo que nos dá o pão
A vida e a ETERNIDADE.
Extasiado, estático e inerte fiquei
Já não estava mais comigo o menino
E continuei seguindo meu caminho...
Apressando o passo, atirando pedras
Falando alto, abolindo regras.
(Vital Carvalho)
Este poema é de outra pessoa que também me serve de espelho, meu tio, foi a partir das leituras de seus poemas que descobri minha veia-poética. Ei-lo aí!
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