Docemente ela deslizava
Sua falange umedecida
No Grand Canyon de seus lábios
E desabrochava a rosa fumegante
E as margens de um lago nebuloso
E a tormenta voluptuosa
De uma mulher em carne viva
Tomada pelos nervos
Pelos suores lascivos
Ela agonizava na cama
Tocando o clitóris
Molhando os mamilos
Seus sussurros
Seus apelos
Confidências às paredes
Gemidos, gemidos, gemidos...
E a imaculada concha
Tocada pela falange faminta
Ardia em doce arroubo
Nos desejos enclausurados
De uma virgem comedida.
Sua falange umedecida
No Grand Canyon de seus lábios
E desabrochava a rosa fumegante
E as margens de um lago nebuloso
E a tormenta voluptuosa
De uma mulher em carne viva
Tomada pelos nervos
Pelos suores lascivos
Ela agonizava na cama
Tocando o clitóris
Molhando os mamilos
Seus sussurros
Seus apelos
Confidências às paredes
Gemidos, gemidos, gemidos...
E a imaculada concha
Tocada pela falange faminta
Ardia em doce arroubo
Nos desejos enclausurados
De uma virgem comedida.
(Egberto Vital)
Nenhum comentário:
Postar um comentário