Ao saudoso chapéu

O velho e querido chapéu de massa
De cor parda, azulada, preta ou branca
Que já foi um exímio galã de praça
Hoje sofre obsoleto e sem ter banca

Que outrora bem vestia-se de elegância
Foi pierrô, mestre-sala foi sambista
Contudo só lhe resta a esperança
De poder brilhar de volta as pistas

Vive hoje num cabide empoeirado
Lamentando sua injusta comuta
Em boné, touca ou óculos enviseirado

Quem não sente saudade do garboso
Servidor da calvície ou elegante
Não viveu tempos áureos auspiciosos.


(Nicola)

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